O varejo agropecuário é uma das atividades mais desafiadoras da economia, pois precisa lidar diariamente com a diversidade de produtos, a sazonalidade da demanda e clientes que buscam soluções rápidas e eficazes.
Para manter a competitividade, os pontos de venda físicos precisam aliar eficiência, controle rigoroso e visão estratégica — especialmente em um cenário de margens cada vez mais pressionadas e custos operacionais crescentes.
O macroambiente atual é marcado por juros elevados, insumos mais caros e concorrência acirrada. Nesse contexto, cada decisão impacta diretamente o caixa das lojas agropecuárias.
De acordo com a CNA e o Cepea, o PIB do agronegócio brasileiro cresceu 6,49% no primeiro trimestre deste ano, refletindo a tendência de recuperação iniciada no fim de 2024. Esse desempenho — que contempla tanto o ramo agrícola (5,59%) quanto o pecuário (8,50%) — reforça o papel central do agro na economia nacional. A previsão é que o setor alcance R$ 3,79 trilhões em 2025, consolidando-se como motor de crescimento e consumo em diversas cadeias.

Essa robustez macroeconômica evidencia o potencial das lojas agropecuárias, mas também sinaliza que apenas os negócios com gestão profissional sobreviverão em meio à competição. Margens estreitas e clientes exigentes não permitem desperdícios ou erros básicos: um estoque mal organizado ou uma precificação inadequada podem comprometer toda a operação.
Mais do que um depósito, o estoque representa capital imobilizado que precisa girar para gerar receita. A desorganização pode causar rupturas (quando o cliente não encontra o que procura) ou excesso de mercadorias paradas, que consomem espaço e comprometem o capital de giro.

No varejo agropecuário, o desafio é ainda maior, pois envolve itens com diferentes prazos de validade, demandas sazonais e consumo atrelado ao ciclo agrícola. Boas práticas incluem inventários periódicos, registros precisos de entradas e saídas, softwares de gestão e treinamento constante da equipe.
Outro ponto essencial é a análise do histórico de vendas, que permite identificar padrões de consumo e preparar o estoque de forma antecipada. Assim, o lojista reduz perdas, garante disponibilidade no momento certo e fortalece a fidelização.
Um exemplo concreto é a preparação para períodos de maior demanda, como o início da safra de grãos ou a estação das chuvas. Nesses momentos, o cliente espera encontrar defensivos agrícolas, fertilizantes, ferramentas e lonas plásticas prontamente disponíveis. Caso contrário, a loja perde vendas e credibilidade.
Muitos varejistas ainda acreditam que ampliar resultados significa apenas vender mais. No entanto, aumentar margens exige ir além do volume. Estratégias como negociar melhores condições com fornecedores — obtendo preços competitivos na compra e prazos adequados de pagamento — aliviam o fluxo de caixa e ampliam a rentabilidade. A precificação estratégica, por sua vez, considera não apenas o custo, mas também o valor percebido pelo cliente, permitindo praticar preços sustentáveis sem sacrificar a margem.
O mix de produtos também deve ser planejado de forma inteligente. No segmento agropecuário, itens de alta saída e boa margem são aliados fundamentais. As Lonas Plásticas Pretas, por exemplo, têm grande demanda em períodos de chuvas, reformas e obras no campo. Ao escolher fornecedores reconhecidos pela qualidade, como a Lonax, o lojista agrega valor à prateleira, fideliza clientes e aumenta margens. Trata-se de um produto de uso recorrente, que une sazonalidade e relevância prática, fortalecendo resultados sem elevar custos fixos.
O desempenho do agro nos últimos anos reforça o cenário de oportunidades. Entre 2023 e 2025, o Brasil abriu 422 novos mercados de exportação em 71 países. O acesso ao Japão para carnes de frango, suínos e gordura bovina é um exemplo da consolidação internacional da cadeia produtiva. Esse movimento impulsiona a confiança no setor e reflete também no consumo interno, fortalecendo o comércio em todos os elos.

Por outro lado, há pontos de atenção. O Banco do Brasil, principal financiador do agronegócio, registrou no segundo trimestre de 2025 a maior taxa de inadimplência da história em sua carteira rural: 3,49% em 90 dias, contra 1,32% no mesmo período do ano anterior. O aumento está ligado ao encarecimento dos insumos — fertilizantes tiveram alta real de 18,74% no início de 2025 — e às variações climáticas, que reduziram a produtividade em algumas regiões. Esse cenário exige que lojistas fiquem atentos à saúde financeira dos clientes e ao risco de crédito, já que a inadimplência no campo pode se transformar em atrasos no varejo.
A relevância do agro brasileiro no mundo vem sendo reconhecida por autoridades e líderes do setor. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou recentemente que cada mercado aberto representa não apenas ganhos comerciais, mas também uma oportunidade de mostrar ao mundo a qualidade e o comprometimento dos produtores. Esse tipo de reconhecimento fortalece a confiança dos consumidores e cria uma narrativa positiva que também pode ser usada pelo varejo agropecuário.
Do lado empresarial, cooperativas e redes de insumos também reforçam a importância da gestão eficiente. “A diferença entre uma loja que cresce e outra que fecha as portas está na capacidade de controlar estoque e precificar corretamente. Margem sustentável é fruto de disciplina e estratégia, não apenas de volume de vendas”, afirmou o presidente de uma central de cooperativas de Minas Gerais em entrevista recente.
Em um ambiente tão dinâmico e competitivo, eficiência precisa estar no DNA do varejista agropecuário. Isso significa investir em processos internos, capacitar equipes, negociar com fornecedores, acompanhar indicadores e escolher produtos estratégicos. A busca por margens sustentáveis deve ser prioridade.
Com o agronegócio crescendo em ritmo acelerado, abrindo mercados e consolidando-se como pilar da economia brasileira, o varejo agropecuário tem diante de si uma oportunidade única de expansão. Mas apenas quem adotar práticas sólidas de gestão transformará esse potencial em resultados reais. Fidelização de clientes, sustentabilidade do negócio e inteligência no mix de produtos passam, necessariamente, por organização de estoques, controle de custos e visão estratégica. Nesse cenário, a Lonax se destaca como parceira estratégica, oferecendo soluções que agregam valor e ampliam margens em um setor que não admite improvisos.
Da redação Lonax Play.
Lincoln Gomide, Jornalista Responsável.
Com revisão da equipe de Comunicação da Lonax.
